UNDIME/MT

05 novembro, 2020

Cinco pontos sobre BNCC, currículos e a transição de gestão

   


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada em dezembro de 2017. De lá pra cá, houve muitos avanços: estados criaram seus documentos curriculares, municípios adotaram essas propostas ou revisaram seus currículos, adaptaram seus Projetos Políticos Pedagógicos (PPP), incorporaram o tema na formação continuada dos educadores, em avaliações e materiais didáticos (saiba mais sobre a BNCC na área de Gestão Pedagógica do Conviva).

Maridalva Bertacini, coordenadora estadual da Undime São Paulo na construção da BNCC e na elaboração do currículo paulista, explica: “A Base é uma normativa, e por isso precisa ser o centro de todo o processo pedagógico. Contudo, ela deve ser contextualizada localmente para a criação dos currículos. Depois disso, é o currículo a referência para os projetos político-pedagógicos das escolas, planos de aula dos professores, avaliações, materiais didáticos e planejamento da formação docente”.

A equipe da secretaria de educação, os gestores escolares e os educadores que estão atuando neste momento conhecem a trajetória da rede nos últimos anos em relação à BNCC. Por isso, segundo Marli Regina Fernandes da Silva (Dirigente Municipal de Educação de Apucarana, no Paraná, e presidente da Undime Paraná), é preciso que esse processo seja valorizado e registrado antes do mandato da prefeitura atual terminar. Ela sugere, por exemplo, que o percurso e os esforços sejam registrados nos Projetos Políticos Pedagógicos de cada escola, mostrando a participação e o envolvimento das equipes, o que mudou e o porquê. Assim, mesmo que depois das eleições as equipes das secretarias e das escolas mudem, existe um histórico documentado.